terça-feira, 21 de setembro de 2010

FATOS MARCANTES DA ÉPOCA- MEMÓRIA DA BAHIA


Pequenas Histórias dos Correios da Bahia.
“Os primeiros serviços datados do meado do século XVII “teve o governo de organizar um serviço de correspondências na Bahia, porque em Carta de Doação e Regimento de 12 de junho de 1627, fez El-Rei mercê do Oficio do Correio das Cartas do Mar a Luiz Gomes da Mata o primeiro empresário que teve o seu assistente Duarte de Souza Coutinho da Mata. Criou o “Correio-mór” do Reino. É o que estabelece as Cartas Régis de 23 de fevereiro de 1692 e 15 de janeiro de 1698.
Foi entre os anos de 1797 á 1799 que se organizou o serviço regular do Correio Marítimo. Após a Independência, o serviço do Correio muito melhorou o que também aconteceu nos regimes Imperial e Republicano. (Fonte do livro; “A Margem da História da Bahia” autor: Francisco Borges de Barros.)
O serviço Postal Urbano em Salvador, foi inaugurado no dia 04 de janeiro de 1881, sendo colocado as respectivas CAIXAS POSTAIS, nas principais ruas da cidade. Onde se pode depositar a correspondência para qualquer parte do território nacional e exterior.”
Comemorou-se no dia 8 de fevereiro de 1925 – O primeiro avião-postal chegou em 5 de setembro do mesmo ano da empresa Late – Coere. Com percurso do Rio de Janeiro a Salvador em 9hs. E 20min.(Fonte do livro: “Cantando e Rindo” – autor: Aloísio de Carvalho – Lulu Perola.)
Telegrafo: O telegrafo submarino, foi inaugurado no dia 1 de janeiro de 1874, e o telegrafo nacional teve inicio na Bahia em janeiro de 1872. Em 11 de dezembro de 1873 aquí na Bahia aportou o navio inglês Hoop, que conduzia o fio elétrico, tendo emergido 1300 milhas de cabo entre o Pará e Pernambuco e a Bahia, no total de 1731 milhas.”
(Fonte do livro de Aloísio de Carvalho o Lulú Perola em seu livro: “Cantando e Rindo.”
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Catedral da Sé ou Igreja dos Jesuítas, no salão nobre existe dois gavetões de jacarandá puro, negro. Guarnecidos superiormente, por dezesseis painéis, sobre laminas de cobre, alusivos ao Rabi da Galiléia, com incrustações de marfim e tartaruga... Presume-se a data de 1624, essas incrustações é todas superpostas de rubis e esmeralda. Em outras palavras, são 16 quadros pintados sob laminas de cobre que têm imenso valor. Infelizmente, não está gravado o nome do autor desta obra prima que segundo os padres da Igreja “ essas obras tem mais valor do que a própria Igreja.”
E Bom Saber: Eram poucos artistas até o inicio do século XIX que tinham o hábito de colocar as suas iniciais nos seus trabalhos e por isso a identificação ficou a cargo de traços distintos de cada autor.
(Fonte do Livro: “O Baluarte” – autor: Altamirando Requião – publicado em 1940 SSA/Ba.)
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O PRIMEIRO ROUBO DO BANCO DA BAHIA
“ Foi criado a 1ª Caixa de Descontos Banco da Bahia, pelo Príncipe Regente em 16 de fevereiro de 1816, subordinada ao título e afiliada ao Banco do Brasil. Seus principais acionistas foram: Pedro Rodrigues Bandeira, o mais credenciado da época, Felisberto Caldeira Pontes Pires e Horta, o futuro marquês de Barbacena e Manoel João dos Reis, cujas instalações deu-se em 2 de janeiro de 1817 no sobradinho de aluguel na esquina do Terreiro com a rua das Portas do Carmo.
Por largos anos, ficou com o nome de “casa do Banco” segundo escreveu Braz do Amaral no seu “Resumo Cronológico”.
Em 22 de dezembro de 1866 foi descoberto um desfalque de 266 contos de réis no Banco da Bahia, fato que abalou o comércio profundamente.
O Roubo: “ envolveu-se em sombras negras de mistérios e cercou-se de circunstâncias tal que nem a Policia e nem o Banco conseguiram elucidar o crime. Houve várias hipótese levantadas; a ousadia e a coragem do crime com a facilidade de execução; a remoção dos valores que formavam não pequeno volume e a segura guarda deles, sem que fosse possível descobri-los, deu então, motivo de muitas conjeturas que envolveu muito tempo e perdeu-se o rastro do dinheiro. Os acionistas do Banco, passado hum ano em 6 de agosto de 1867 fizeram também a sua parte: “ Às 9 horas da noite na praça pública dessa cidade, freguesia de S. Pedro, foi arrebatado (raptado) e metido num carro (puxado a animal) o ex-porteiro e caixeiro do Banco da Bahia, onde se havia dado o roubo no ano anterior, sendo aquele individuo levado para a casa arruinada do moinho, a margem do Dique, na fazenda Garcia. Aparecendo ele no dia seguinte, pela manhã, amarrado e conduzido à Repartição Policial e em vista das suas declarações, ele citou os três Diretores do Banco e deu os respectivos nomes abertamente. Mas caiu sobre ele a suspeita por autoridades e comerciantes. Levaram para casa o aludido, e ali o seviciaram barbaramente com o propósito de forçá-lo a confessar-se delinqüente. Não sei como foi para o homem se libertar do poder dos seus algozes. Isto é, ouvi contar que colocaram ele em uma embarcação e o mesmo jogou-se ao fundo do mar, estava com as mãos amarradas e não sabia nadar. Comentou assim os jornais da época, fazendo menção da forma de operação como o ex-porteiro roubou o Banco: “Os valores estavam depositados em uma caixa semi-lacrada, só quem tinha acesso eram os Diretores. Porém, o ex-caixa, porteiro, sabiamente tirava-os pouco os valores dos pacotes e substituía o espaço com papel, ficando sempre a mesma altura e volume. Porque em cima dos amarrados tinham escrito os valores. Quando um dos Diretores abria a caixa para contar o dinheiro só via os valores acima e não passava as unidades. Quando fizeram novo balanço, contaram em unidade celular e deram a falta com desfalque”. Com essas declarações públicas no jornal “Alabama”, abriu a boca no mundo, dizendo quanto quis e soube. Outras bocas jornalística disseram: “que ele não tinha essa engenhosidade para roubar tamanha fortuna e etc.” Mas a corda só quebra no lado mais fraco”. ( Fonte do livro: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia” nº 56 parte da narrativa de João da Silva Campos no seu livro: Tradições Baianas”.)
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A GRUTA DE BOM JESUS DA LAPA
Francisco de Mendonça Mar estabeleceu-se no São Francisco. Veio para a Bahia no fim do século 17 e adotou o ofício de pintor em Salvador. Encarregado da pintura da Casa Nova, que edificou junto do Palácio do Governo e não agradado os serviços ao Provedor, foi preso na enxovia da Câmara Municipal. Solto e desgostoso, vestiu o hábito de São Pedro e enveredou pelos sertões, tomando o rumo do São Francisco. Adotou o nome de Francisco da Soledade e instalou-se na gruta a que deu o nome de Bom Jesus da Lapa.
“Algum tempo depois, começou a correr a notícia de que nos confins do sertão baiano, numa gruta milagrosa, um religioso fazia congresso de fiéis, tratava enfermos, asilava os crentes que ocorriam de todos os pontos ínvios das brenhas. Assim como outros que vinham da corrente do grande rio abaixo, trazendo todos pela fé e esperança, e outros movidos pela curiosidade. Em 1717, Mendonça Mar pediu “passais” ao Rei (certa quantidade de terra) a mesma poção. Dizia ele; “que Sua Majestade era sensível em mandar dar aos vigários e missionários dos sertões”, ficando a dita Igreja da Lapa, no meio da mesma terra, correndo esta pela margem do rio São Francisco. Fora ele um grande colonizador, indo para aquelas bandas os descendentes dos Guedes de Brito e Antonio de Souza Andrade, que estenderam suas sesmarias do Rio das rãns á Urubú.
(Fonte do livro: “A Margem da História da Bahia” – autor: Francisco Borges de Barros)
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Encontra-se na Prefeitura de Salvador, publicou em 1945 o primeiro tomo dos documentos Históricos do Arquivo Municipal, as “Atas da Câmara” de 1625 á 1641, que evocam a vida da Bahia nesse tempo, tal como era. E um trecho do cotidiano baiano
a 16 anos em que ocorreram acontecimentos prestigiosos como esses: 1625 restauração da Bahia, após a primeira invasão holandesa, um ano de ocupação flamenga; 1638 sítio da Bahia por Maurício de Nassau, por pouco mais de um mês, abandonando o campo, batido. 1640 restauração de Portugal, do domínio de Espanha; e a vida diária dos portugueses após libertação. (Fonte do livro: “Livro de Horas” autor; Afrânio Peixoto – “São suas palavras: História não é vida: é cemitério. Mas o documento,que foi vida, pode ser História e, então, vivida.”
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“Estrada de 2 de julho, nome antigo da rua que liga a Usina do Dique a antiga estrada da Vila América (hoje Vasco da Gama). O nome Fonte Nova deriva de um sítio do mesmo nome. Quando os holandeses ocuparam esta cidade, em 1624, e foram eles que represaram o Dique. Às águas da Fonte, existente ali, vem da colina das Pitangueiras e desce a ladeira dos Galés.” (Fonte do livro: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – nº 56)
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Foi inaugurado em 9 de fevereiro de 1859 a primeira linha férrea da empresa “Trilhos Centrais” e entregue ao transito público nas margens do Dique e do rio Lucáia, onde conduz á povoação hoje do Rio Vermelho.”(Fonte:”Almanack da Província da Bahia – 1881)
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“O cemitério do Campo da Pólvora, foi demolido em 1844 e pertencia a Santa Casa da Misericórdia, localizado ao lado do Asilo dos Expostos. Neste cemitério foi enterrado todos aqueles revoltosos da época principalmente o Padre Roma o líder da revolução de Pernambuco em 1817. Era comum e exclusivo enterrar os indigentes e os condenados por traição.” (Fonte da Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia– nº 56)
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O papel moeda começou a circular nesta cidade de Salvador antes de 1835 data não precisa. Depois de muito tempo foi que o povo aceitou sem muita desconfiança a repugnante comercialização.”
(Fonte extraída do livro: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 56)
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15 de janeiro de 1856. Foi nivelado o piso do Campo Grande de S.Pedro e plantado diversas árvores para abrigo e arborização dos transeuntes.”(Fonte do Almanack da Província da Bahia – ano 1881.)
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Frei Antonio Ventura, foi o primeiro e fundador, abade do Mosteiro de S. Bento. Em 16 de julho de 1586, frei Antonio Ventura, tomou posse da ermita da Graça e terrenos adjacentes, doados ao Mosteiro de S. Bento por Catharina Álvares Paraguassú.”
Na Igreja do Senhor Jesus do Bom Fim, em uma das suas torres, parte baixa, era cafua de esconderijo de escravos vindo da África. Por volta de 1849, era tesoureiro o comendador Manoel José de Figueiredo Leite. Nesta época, havia escravos de ambos os sexos, oferecidos para o Senhor Jesus do Bom Fim por negociantes que se davam ao tráfego infame de africanos. Costumavam os traficantes, ao chegarem com seus navios após tormentas em viagens vindo da Costa d’África, carregados de pretos, dar uma “peça”, como chamavam aos míseros vindos privados de sua Pátria e de sua liberdade, para o serviço da Capela e como ela tanto não precisava e logo vendido e o dinheiro entrava na receita da Capela. Essas dádivas foram até 1850 quando foi extinto o comércio ilegal dos escravos por Decreto Lei nº 708 de 14 de outubro do mesmo ano. Cortou por completo á pratica dos contrabandistas que desrespeitavam a Lei de 7 de novembro de 1831, que declarava livre todos os escravos que entrassem no território ou porto do Brasil.” (Fonte do livro: “A Devoção do Senhor Jesus do Bom Fim e sua História” – autor: José Eduardo Freire de Carvalho Filho.)
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No dia 7 de fevereiro de 1867, mandou o Presidente da Província fazer reparos na Praça D. Isabel, em frente a Igreja da Sé. Colocando-se ali um chafariz e plantando palmeiras. Sendo feito também, encanamento para o gás carbono nos candelabros já existentes para ter iluminação. Está praça, no centro da cidade é chamada hoje de Praça da Sé, onde existe uma bela vista para o mar na Igreja da Sé.”
No dia 27 de janeiro de 1808, o Príncipe Regente D. João VI, aconselhado pelo ilustre brasileiro José da Silva Lisboa, depois Visconde de Cayrú, assinou, cinco dias depois de sua chegada á Bahia, o Decreto que franqueou os portos do Brasil a todas as Nações amigas.”
É Bom Lembrar: É a partir desta data após este Decreto, foi que o Brasil passou a ter mais intercambio comercial e cultural com o resto do mundo. Vindo intelectuais de várias nacionalidades, principalmente os cientistas, biólogos, artistas e outros curiosos para ver a nova América. ( Álvaro)
O Mercado de Santa Bárbara na Baixa do Sapateiro, foi inaugurado em 1874. O Mercado da rua da Valla “Baixa do Sapateiro” em frente ao Taboão. O povo chama de “Mercado de Stª Bárbara, na inauguração tinha 39 arcadas (box) para açougue e vários cômodos para verduras, frutas, peixes e outros gêneros de primeira necessidades. Construído com recursos particulares de uma Empresa cujo dono é proprietário do Mercado.”
(Fonte extraído do livro: “Almanak da Província da Bahia” publicado em 1881)
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O ASSALTO E O CASTIGO: “ No dia 6 de fevereiro de 1845, aconteceu este assalto e roubo: “ Tendo que fazer entrega na Tesouraria da Fazenda Geral, uma grande soma de dinheiro, proveniente da arrecadações da Rendas Públicas na Mesa do Consulado. O Tesoureiro chegou abafado e suando muito na repartição, queixando-se de que subindo a ladeira da Misericórdia, fora assaltado por ladrões, que cortaram a aba da casaca, onde trazia o dinheiro. Roubaram, fugindo eles impunemente, porque não achou quem o acudisse. Levando o caso ao conhecimento do Presidente da Província, mandou este recolher logo preso o Tesoureiro e foi processado pelo juiz do Direito da 1ª Vara Criminal e condenado á prisão e perda do emprego.”
(Fonte do livro: “Almanack da Província da Bahia – 1881” organizador Antonio Freire)
No dia 5 de janeiro de 1809 – Surgiu o primeiro levante de escravos de Nação Ussá. Praticaram toda a sorte de atentados á três léguas distante da cidade, sendo completamente controlado e presos pela força militar”
No dia 28 de fevereiro de 1813 – Rebentou nesta cidade uma insurreição de africanos chamados Ussás, em números de 500 praticaram grandes hostilidades mas sendo perseguidos e batidos na Armações de Baleias em Itapoan. Foram muitos deles presos e castigados, sofrendo os chefes a pena de morte. Em 18 de novembro do mesmo ano foram mortos no patíbulo da praça da Piedade.” (Fonte do livro: “ Almanack da Província da Bahia – 1881”).
“No dia 24 de fevereiro de 1835 – deflagrado nova e grande rebelião dos escravos e alforriados negros africanos de várias Nações, principalmente os Ussás em maioria nesta cidade tendo o Presidente da Província Dr. Francisco Gonçalves Martins. O Visconde de São Lourenço, feito enérgicas providencias e acabou definitivamente com as pretensões dos mesmos revoltosos. Foram presos, castigados, alguns mortos com açoites, outros condenados e expulsos os líderes.”(Fonte do livro: “Almanack da Província da Bahia – ano 1881 “).
TRABALHO DE PESQUISA DE ÀLVARO

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A HISTÓRIA NOS CONTA - PARTE XIII (Capelas extintas e primeiro Título nobiliarquico no Brasil)

A Capela da Ajuda – Em 1551 deu inicio a sua fundação. Fora o primeiro templo erguido nesta cidade do Salvador, pelos jesuítas que vieram com o governador Thomé de Souza e com ele veio o primeiro Bispo D. Pedro Sardinha, Manoel da Nóbrega e seus três companheiros, cederam-lhe a Capela que servira de primeira Sá, e umas casinhas edificadas junto à Ajuda para residência do prelado. Demolida”
“Exercera Nóbrega o ministério de primeiro pároco da “Sé de palha”, cuja padroeira N.Sª da Ajuda, fora retirada de bordo da nau do mesmo nome vindo na frota de Thomé de Souza.”
Igreja da Sé,
“Condenada pelo progresso da cidade a preciosa relíquia à demolição. Celebrou-se a derradeira missa no dia 16 de agosto de 1932 em missa oficial do arcebispo primaz do Brasil, D. Jerônimo Thomé da Silva.
No dia 18, efetuou-se a transferência provisória das imagens para a igreja de S.Domingos da V.O.3ª por oferecimento da mesa administrativa.”
“O forro da Capela da Ajuda, demolida, apresentava um painel á óleo de valor incalculável, com uma imagem da Virgem, circundada de estrelas e as paredes laterais internas eram revestidas de azulejos e painéis sacros.”
“A frente desta igreja dava para o mar e havia uma ponte tipo arco que ligava com a residência do Bispado”. (Fonte do livro: “ Revista do Instituto Geográfico e Hist. da Bahia” nº 56)
A Igreja Bom Jesus da Massaranduba que fica no mesmo local onde se encontra o cemitério pertencente à S.S.Trindade. Já desaparecidos.”
Capela de João de Deus – inaugurada em 24 de junho de 1874 data também da inauguração do Hospício dos Alienados São João de Deus. Prédio onde Castro Alves teve a sua mocidade. Está pequena ermida ainda existe na antiga Fazenda Boa Vista, da qual foi seu primeiro proprietário conhecido negociante Manoel José Machado, em principio do século XVIII no caminho do Engenho Velho.”
“Capela de São Gonçalo do Amarante, localizado no Rio Vermelho, visto até 1903 vestígios dos seus alicerces de um templo levantado não sei quando e dedicado ao milagroso São Gonçalo, frade português da Sagrada Ordem Dominicianos, vulgarmente promotor das solteironas”( Fonte do livro: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – narrativas de João da Silva Campos em seu livro: Tradições Baianas.)
Capela de Nossa Senhora do Rosário. Foi construído em 1656 dentro do Quartel da Palma, extinto, pelo mestre de campo André Cuca. Era ricamente paramentada. Esteve está capela interditada por alguns anos em virtude de em seu recinto, ter sido assassinado um cadete do exército. Quando acabou o prazo de interdição, foi a capela reformada, realizando-se ali pomposas festas até a proclamação da República.
No terreno do antigo Quartel da Palma, hoje ocupados pelo Quartel General da 6ª Região (situado no largo da Mouraria) foi primitivamente local da senzala de escravos que pertenciam aos frades agostinados.
Casa das Sete Mortes, na Rua do Passo, tem um sobrado, nº 24 em que na frente é revestido de azulejos. Foi reformado em 1889 conforme uma pedra de mármore existente no alto da sua porta de entrada. Por motivo de ter havido sete assassinatos no interior deste sobrado. Morava uma família de casal com crianças e serviçais, pertencendo ao proprietário português, cujo inimigo entrou na hora da janta e a golpes de faca matou todos os sete familiares. Este foi a razão do nome.”
(Fonte do livro: “ Revista do Instituto geográfico e Histórico da Bahia.” Parte referente a narrativa do livro “Tradições Baianas” autor: João da Silva Campos.)
Dentro do mercado de Santa Bárbara na Baixa do Sapateiro, existia uma Capela de Santa Bárbara, fundada pelo coronel Francisco Pereira do Lago, instituidor do morgado do mesmo nome. Em 11 de janeiro de 1900, começou a demolição da Capela que havia ficado arruinado com o incêndio que deu inicio ao fogo no prédio vizinho, contíguo. Onde era o Hotel das Nações.
Todas ás imagens: Stª Efigênia, e S. Jerônimo foram recolhidos a Capela de S. Pedro Gonçalves ou S. Pedro Velho para veneração. As festas de Stª Bárbara a padroeira, eram festejadas com muita pompa por seus devotos pretos africanos que pertenciam a sua Irmandade de Santa Bárbara, no culto do candomblé é Mãe d’agua, povo do terreiro de Mina.” (Fonte do livro: “Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 56 – parte da narrativa do autor: João da Silva Campos em seu livro “Tradição Bahia.”)
Fundação da Igreja do Corpo Santo – situada na cidade baixa, próximo ao Elevador Lacerda, na rua Corpo Santo. Erguida por devoção em louvor a São Pedro Gonçalves Telmo, por muitos anos os marinheiros fizeram devotos peregrinações. Eram marujos portugueses.”( Fonte do livro: Revista do Instituto Geográfico e Histórico. da Bahia. n 56 na narrativa de João da Silva Campos, em seu livro “Tradições Baianas”)
Igreja de São Lázaro Mendigo, conhecida S. Lázaro do camarão. Já existia em 1762. “onde via os quintal e parte frontal do noviciado das religiosas ursulinas chamado de “Villa Santa Ângela”. Neste local tem a melhor visão do mar e a grande extensão de terra ao redor do Convento.” (Fonte do livro: Revista do Inst. Geo. E Hist. da Bahia, n 56 – parte ref. A narrativa de João da Silva Campos do seu livro “Tradições Baianas”pág.479)
O primeiro titulo monárquico consentido no Brasil pela coroa portuguesa, foi para Antonio Pires de Carvalho e Albuquerque Cavalcanti d’Avila Pereira, Visconde da Torre de Garcia d’Avila – Coronel das ordenanças do seu senhorio, grande do Império, gentil homem da Imperial Câmara, portador das medalhas; Venerado Cruzeiro e de Cristo, e da medalha da guerra da Independência.
Teve dois irmãos, O capitão-mor Francisco Elesbão, Barão de Jaguaripe; presidente da Junta de Cachoeira, durante a campanha libertadora. José Joaquim,, Visconde de Pirajá, brigadeiro do exército Imperial, grande do Império, conselheiro da sua majestade, gentil homem, condecorado com as Ordem do Cruzeiro e do Cristo e com a medalha da campanha da Independência, deputado provincial, comandante das armas das Províncias da Bahia e Ceará. Sendo ele comandante do Batalhão da Torre, era composto do contingente mais belicoso formado por índios em crescentes números. Foram eles que ajudaram e muito na guerra da Independência. O carro alegórico do caboclo e da cabocla que desfilam no dia 2 de julho é homenagem a esses bravos genuínos brasileiros que viviam nas margens do Rio S. Francisco, nas caatingas e serras do nordeste baiano, dentro das linhas do morgado.
É bom lembrar, que os Pires de Carvalho, são descendentes de Catharina Paraguassú que teve uma das filhas casada com um dos Pires. Por essa razão os Pires de Carvalho e Albuquerque tinham plena confiança nos índios nas guerras.”
(Fonte do livro: Revista do instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 56 –narrativa de João da Silva Campos no seu livro “Tradição Baianas”).
A Ilha dos Frades; “Fica perto de Madre Deus, distante a seis léguas de Salvador na Costa. Por antigas tradições, dizem: “que a ilha dos Frades ficou com este nome depois que os índios Tupinambás que nela habitavam, assassinaram dois Frades jesuítas que para ali foram em missão de catequização.”
Os índios selvagens da Bahia na época Colonial os mais conhecidos dos Frades missionários são: Botocudos, Tupys, Guaranys, Camacans, Tupynambás, Mongoyós, Maracás, Tobaiaras, Pataxós, Topuyas, Aymorés, Kariris.”
(Fonte do livro; Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 46 – parte da narrativa do livro “Tradição Baianas” – autor: João da Silva Campos.)
Usos e Costumes: Eram morenos trigueiros, altura média, cabelos curtos e negros, fortes, rosto redondo. Usavam plumagens de aves coloridas, anéis de couraça de tatu, ossos de paca, dentes de cotia e capivara para colares e orelhas. Couro de jibóia e jararaca para cobrir o corpo do tempo. Todos exerciam a caça e a pesca com arco e flecha e guerreavam com seus inimigos quase parentes. Alguns deles eram antropófagos. Enterravam seus mortos em vasos cerâmicos em grande ritual.”
(Fonte do livro: Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 46 pág. 42)
GÊS – Etnografia: Um dos mais importantes grupos indígenas do Brasil, tanto sob o ponto de vista etnólogo em geral como à língua em particular. Também são chamados grãs. Ambas as denominações, derivadas a Von Mathius, advêm da presença freqüente das partículas gês= pai e grã= mãe, em seu vocabulário. O nome Tapuyas (bárbaros), usado pelos clássicos para designá-los, corresponde também, conforme se verificou na tribos pertencentes a outros grupos. Pelos seus caracteres antropológicos e culturais, integram a mais antiga ou pelo menos, uma das mais antigas populações do continente americano. Tomando por base esses hábitos primitivos e selvagens; Dormem no chão sob uma esteira, ingerem crús a maior parte dos alimentos, e os homens usam os cabelos curtos cortados em forma de prato ou cuia. Suas principais tribos são: Botocudos, Aymorés, Camaçãs, Timbiras, Caiapós, Bugres, Cainganques, Pataxós, Chavantes com barba e Chavantes sem barba, mansos, Cherentes.” (Fonte do livro: Dicionário Enciclopédia Brasileiro – publicado em 1954).
Muitos contrabando de ouro e escravos foram feitos por ingleses, holandeses e franseses na Costa da Guiné, embora os holandeses muito mais que os outros. Atacavam e saqueavam os navios negreiros e outros com mercadorias de procedência do Brasil ou a caminho da África.”
Relação das Paróquias mais importantes de Salvador e suas datas de fundações.
1ª) – Catedral da Sé – Primacial do Brasil - 1553
2ª) _ Igreja Nossa Senhora da Vitória – 1529 ou 1530 data incerta.
3ª) _ Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia – 16234ª) _ Igreja Santo Antonio Além do Carmo _ 16485ª) _ Igreja de Sant’Anna – 1673
6ª) - Igreja de São Pedro – 1679 (velho) demolida
7ª) – Igreja de São Pedro – 1916 (nova)
8ª) _ Igreja de Nossa Senhora do Pilar – 1718
9ª) _ Igreja do Santíssimo Sacramento – 1718 rua do Paço
10ª)- Igreja Nossa Senhora de Brotas – 1724
11ª)- Igreja de Nossa Senhora da Penha – 1760 de Itapagipe com início da construção em 1742 pelo VIII Arcebispo D. José Botelho de Mattos (Paróquia de N. S.da Penha de Itapagipe).
12ª) –Igreja de Nossa Senhora dos Mares – 1870
13ª) – Igreja de Nossa Senhora de Nazaré – 1894
14ª) – Igreja de Sant!Anna – 1913 do Rio Vermelho
15ª) - Igreja Mosteiro de São Bento (ordem dos Beneditinos) 1752
16ª) – Igreja do São Francisco Xavier – (ordem Franciscana) 1723
17ª) – Igreja de Nossa Senhora da Piedade – (ordem dos Capuchinhos) 1679
18ª) - Igreja da Lapinha – ( ordem dos Agostiniana ) 1771
19ª) – Igreja de Santo Antonio da Barra – (companhia de Jesus) 1536
20ª) – Igreja da Graça –1525/1527
21ª) – Igreja da Palma – 1630 ( imagem vinda de Portugal )
22ª) - Igreja de São Roque – 1722 da Barroquinha.
23ª) – Igreja de MontSerrat – 1718 de Itapagipe.
24ª) – Igreja do Bonfim – séc. XVIII 1754
25ª) – Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – ( ordem V.O.3ª S.F. ) 1701
26ª) - Igreja de São Lázaro Mendigo –
27ª) - Igreja e Convento de Santa Tereza – 1697
28ª) - Igreja e Convento do Desterro – fundado em 1677.
29ª) – Igreja e Convento do Salete – 1861
30ª) _ Igreja de S. Domingos – 1731 início da sua construção.
As Igrejas demolidas para o progresso baiano:
Igreja Nossa Senhora da Ajuda
Igreja da Sé.
Igreja de São Pedro Velho.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário das Mercês – antiga.
Igreja de N. S. da Boa Viagem – inicio da sua construção em 1712 por Frades Franciscanos.
“Igreja e Convento de N. S. da Conceição da Lapa, fundado em 7 de dezembro de 1744, sendo o Arcebispo Primaz do Brasil D. José Botello de Mattos foi quem mandou construir sobre as despesas de João de Miranda Ribeiro e Manoel Antunes de Lima e auxílios de muitos católicos ricos com intuito de enviar as sua filhas para serem religiosas neste Convento das Religiosas Professas”(Fonte do livro: “A Devoção do Senhor Jesus do Bom Fim e sua História”- autor: José Eduardo Freire de Carvalho Filho.)
A FAMOSA JÓIA ROUBADA DA IGREJA DO SENHOR JESUS DO BOM FIM
A jóia foi furtada dentro da Igreja no dia da festa da Devoção do Senhor Jesus do Bom Fim. “ estimada de muito valor, pequena porção do verdadeiro “LENHO DA CRUZ” em que Jesus Cristo foi pregado e faleceu redimindo a humanidade. Essa relíquia, foi dádiva de Sua Santidade o Papa Pio IX que entregou ao nosso virtuosíssimo Prelado de saudosa memória D. Manoel Joaquim da Silveira, conde de S. Salvador, o qual ofereceu ao Senhor Jesus do Bom Fim no dia 27 de dezembro de 1867; o “Lenho da Cruz” estava dentro de um relicário de ouro cravejado de esmeralda e suspenso por um cordão de ouro em frente a imagem de Jesus crucificado no altar mor.
Mão profana roubou essa santa relíquia e seu relicário em dia de festa que a Irmandade do Senhor Jesus do Bom Fim fez descer do seu trono e foi colocado no corpo da Capela à adoração dos fiéis. O esforço para descobrir o criminoso foi em vão e nunca se soube quem cometeu tamanho crime, que se deu na administração do muito digno Tesoureiro Dr. Thomaz de Aquino Gaspar. Não foi este o único relicário roubado da Capela do Senhor Jesus do Bom Fim; em 1821 deu-se o roubo de outro relicário que pertenceu a Irmandade de Nossa Senhora da Guia, pendurado na imagem.”
“É sabido que sempre houve roubos em Igrejas, principalmente nas Igrejas que têm muitas Irmandades.”
Hino do Senhor do Bom Fim, música do maestro Tenente João Antonio Wanderly e letras de Egas Muniz Barreto de Aragão – “Pethnon de Villar”.
Antonio Joaquim Franco Velasco, foi um dos mais notáveis pintores filhos da Bahia, onde nasceu em fevereiro de 1780 e faleceu em 3 de março de 1833 com 53 anos. Fora discípulo de José Joaquim da Rocha.. Velasco fez a pintura do teto da Capela do Senhor Jesus do Bom Fim em 1818 a 1819.”
“ Os seis grandes quadros da sacristia e os 34 painéis suspensos nos corredores da Igreja do Senhor Jesus do Bom Fim, representa as diferentes passagens da Escritura Sagrada. São obras do pintor baiano José Theofhilo de Jesus e os dois mais expressivos e
modernos quadros são de autoria do pintor baiano Bento Capinam que representam a morte do Justo e a morte do Pecador.”
(Fonte do livro: A Devoção do Senhor Jesus do Bom Fim e sua História – autor: José Eduardo Freire de Carvalho Filho.)
São Gonçalo de Amarante, como reza a crônica, o milagroso Santo é patrono dos casamentos das senhoras solteironas e das senhoritas.Na igreja do Bonfim, consta a sua devoção desde o ano de 1865 quando foi tesoureiro o Dr. José Antonio de Silva Serva.”
“As músicas das novenas do Senhor do Bonfim é privativa, produção do notável compositor João Manoel Dantas, nascido em Cachoeira, cidade do recôncavo baiano no ano de 1815 e faleceu em Feira de Santana no dia 9 de fevereiro de 1874.”
As noites de novenas de festas na Capela do Senhor Jesus do Bom Fim (era assim que se escrevia) as músicas eram tocadas na porta por “músicos barbeiros” e cada banda tinha o seu mestre; Manoel Francisco Nunes de Moraes, Custódio Francisco Nunes e José Antonio Etra, que por cada música tocada recebiam em torno de 24 a 47 mil réis. Pago pela Irmandade, depois de alguns anos, apareceu a Banda da Polícia Militar que tocavam no coreto no largo enfrente a Igreja.”
É Bom Saber: Que os músicos barbeiros eram escravos africanos forros, que organizavam uma banda e se apresentavam nas portas das Igrejas e em praças públicas. Como também, nas horas vagas extraiam dentes e faziam sangraduras.”
A denominação de “casas dos romeiros” provem de terem sido edificadas para abrigar os romeiros que vinham de longe para cumprir seus votos, dirigir suas preces, e suas suplicas na festa do Senhor Jesus do Bom Fim”.
Foi separado a Igreja do Estado em 7 de janeiro de 1890, por decreto nº 119 no Governo Provisório da República.”
(Fonte do livro: “A Devoção do Senhor Jesus do Bom Fim e sua História” – autor: José Eduardo Freire de Carvalho Filho. – publicado em 1923/Ba.)
Rio Vermelho, o sitio que de meio século (até inicio do século XX) se tornou arrabalde aristocrático. Outrora povoação de pobres pescadores e de festas dos jangadeiros. Primitivos possuidores dessas terras eram os Tupinambás.”
(Fonte do mesmo livro acima de autor: José Eduardo Freire de Carvalho Filho)
Trabalho de Pesquisa de Álvaro B. Marques.
m 24 de junho de 12874 data tamba que fica no mesmo local onde se encontra o cemitresidencia estidas de azulejos e pain

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

NO TEMPO QUE NÃO EXISTIA BANCO



“Naquele tempo não havia Banco nem Caixa Econômico. Quem tinha seu vintém, enterrava-o no quintal ou metia-o no pé de meia, ou dava a guardar aos frades dos conventos”. (palavra de Vieira Fazenda no seu livro: “Antiguellas e Memórias do Rio de Janeiro).
O dinheiro de particulares era depositados em grande quantia, nos conventos de Santa Tereza ou no Colégio dos Jesuítas na Bahia, é daí que vêm a promoção a lendas de fabulosas riquezas existentes em subterrâneos nas referidas casas religiosas. É de acreditar mesmo que houvesse sido aberto para abrigar ouro e prata dos senhores. Mesmo porque à Bahia era sempre ameaçada por invasões de holandeses, franceses e Ingleses piratas. Como foi a invasão holandesa por duas vezes. Fizeram saques em muitas igrejas, mas eles não sabiam dos subterrâneos.
Ainda depois de aparecer os Bancos e as Caixas Econômicas, muita gente não lhes tendo confiança, guardava-se o dinheiro em casa, no fundo da arca ou enterrado no travesseiro.. Acontecia também, que o sujeito ter um amigo do peito, e abastado, dando-lhe suas economias para guardar, secretamente, por causa da ganância dos parentes. E, muitos casos, semelhantes, tal amigo, quando o depositante ia pedir o retorno do dinheiro, sonegava-o. “Você está maluco ? Deu-me lá alguma coisa, para guardar ? E se alterava, o outro não tinha como provar, o “amigo” era rico e influente, não houve nenhum documento da transação. E tinha até ameaças de cadeia. Assim ocorreu com muita freqüência, principalmente com escravos africanos. Também podia morrer o depositante em qualquer momento, ficando o depositário no “ora veja”; Como podia ser o inverso e o depositário ficava bem quieto.”
É BOM SABER: No século 17, os escravos africanos chegados ao Brasil utilizaram em suas trocas o "ZIMBO" concha univalve de molusco encontradas nas praias brasileiras e muito usado como moeda na África, Congo e Angola. Mas, a mudança foi logo com ás moedas portuguesas e espanholas.

(Fonte do livro: “Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia” – nº 56 págs.403/404”)
Transcrito por Álvaro B. Marques – trabalho de pesquisa.
SSA, 30.08.2010