A princípio foram os índios escravos e forçados a trabalhar
para os brancos invasores. Caçavam os índios como se fossem animais, chegavam até a exterminar
aldeias e saquearam tudo o que encontraram. Cada vez mais os índios se
distanciavam dos brancos, procuraram refúgio nos sertões e caminhos mais
distantes do inimigo. Chega as Missões Religiosas para doutrinas e servir de
justiça nas causas indígenas, a proteção foi valiosa e muitas aldeias respiraram
a liberdade de viver no seu domínio territorial. Os brancos não gostaram e
fizeram protestos na Coroa. Portugal já tinha nas suas possessões escravos
vindos da África Central, principalmente de Angola e mandaram para o novo continente
vários escravos para construir a nova terra. Os braços escravos deram novos
impulsos a economia portuguesa na lavoura e na construção civil; pavimentação de ruas, casas, templos e Igrejas em
todas as regiões contempladas pelos jesuítas. Salvador foi uma das mais
poderosas e influentes nos séculos 16, 17 e 18 a metrópoles portuguesa.
A construção dos antigos templos e Igrejas da Bahia,
principalmente Salvador, foram erguidas por mãos de escravos e seus
descendentes. Nas horas vagas da lavoura de cana de açúcar os seus senhores
emprestaram aos religiosos determinados escravos que sabiam construir “mestre
pedreiro e carpinteiro” e auxiliares. Sobre a orientação do padre ou mestre
geral de origem portuguesa. Algumas construções demoraram anos para serem
erguidas, tudo dependia das “esmolas” e das Confrarias vinculadas a Igreja.
Como também a aprovação da Arquidiocese da Bahia.
As ruas, geralmente, pavimentadas por presos que vinham das
enxovias das prisões municipais e degredados de outras regiões. O tempo deixou
marcas, assim encontrados nas ruas estreitas antigas do Centro Histórico de
Salvador.
Trabalho de pesquisa. Batacoto