domingo, 17 de abril de 2011

ICONOGRAFIA RENOVADA


NOTA DE ESCLARECIMENTO
Este texto é mais uma denúncia, trata-se de mostrar ao leitor onde está o erro de atribuição da obra “Senhor morto”. Quem é o verdadeiro autor da Obra? Francisco das Chagas, o “CABRA” ou Manoel Ignácio da Costa? Para sabermos teremos que reunir documentos comprobatórios o que não é fácil. Principalmente em razão dos autores não assinar as suas obras na época. Mas, temos a nossa História escrita por autores renomados que por sua vez também fizeram pesquisas para continuar o seu trabalho e depararam também com dúvidas. A História nem sempre da o mérito a quem tem direito e cai no esquecimento do povo o merecido. Resta o trabalho de iconografia afirmar o mérito.
Na Igreja do Carmo, encontra-se uma placa colocada no alto da parede da Igreja, parte externa, lado esquerdo subindo o início da escadaria da Ordem 3ª do Carmo com os dizeres: “VISITEM: A V.O.T. DO CARMO A IMAGEM DO SR. MORTO, OBRA DO ESCRAVO O “CABRA” COM 2000 RUBIS ENCUSTADO.”
Na realidade o seu nome era Francisco Xavier das Chagas, mais conhecido por “Cabra”, mestiço e não sabemos que era escravo.
É bom saber: Pé de Cabra, nome depreciativo dito por portugueses a brasileiros como também “CABRA” designação de mistura de negro com índio e mulato (pardo).
Sabemos muito pouco sobre a origem deste perito mestre da arte escultural. Todas as suas obras eram de uma perfeição surpreendente. “Suas obras mais conhecidas foram:
Nossa Senhora do Carmo e o Menino Jesus, São Benedito, São João, Santa Magdalena, N. S. Das Dores e o Senhor da Redenção. Ainda podem ser vistas na Igreja da Ordem 3ª do Carmo” (Fonte do livro: Bahia Histórica – autor Sílio Boccanera Jr.)
Fazendo pesquisas de pintores baianos dos séculos 17 e 18 até fins do século 19 deparei com o escultor baiano “Manoel Ignácio da Costa cognominado o “seis dedos” (porque tinha na mão direita) sua maior obra prima foi a imagem de São Pedro de Alcântara, colocado no segundo altar a direita de quem entra na Igreja de São Francisco no Pelourinho. Outra obra de grande beleza plástica e muito realismo, surpreendente em detalhes é o “Senhor Morto” que se encontra na Igreja do Carmo e sai na procissão. Fez Também outras imagens para o Rio de Janeiro que infelizmente não sabemos o destino. Dentre elas na Igreja de Maragojipe no recôncavo, um São Jorge de tamanho natural. Na Igreja da Palma encontra-se um São Guilherme e no antigo Hospital do Morfético um São Lázaro. Fez também o emblemático “o Caboclo” da nossa Independência, esculpida em 1826”.( Fonte do livro: “Artista Bahianos” do autor Manoel Raimundo Querino)
Consta no livro de Termos da Ordem Terceira do Carmo no início de 1845 p.41 “Que o escultor Francisco das Chagas. Executou em 1758 para a Ordem Terceira do Carmo, as seguintes imagens: um Senhor Crucificado, com oito palmos, olhos de vidro e unhas das mãos e pés de marfim; um Senhor assentado na pedra; e ainda um Senhor com a cruz as costas. Um longo e minucioso termo de ajuste com a Ordem Terceira do Carmo diz que Francisco das Chagas, receberia pela primeira dessas imagens, Rs.70$000 e pelas duas outras Rs 100$000 e Rs 50$000, respectivamente.”
“Atribui-se também a Francisco das Chagas com fundamentos a autoria da impressionante imagem do “Senhor Morto”, pertencente a Ordem Terceira do Carmo, considerada obra prima.”
“Sua naturalidade, filiação e data de falecimento dificilmente serão apuradas, pois são muitas as pessoas com os mesmos nomes e apelidos que se deparam nos livros de casamentos e óbitos da Bahia do século XVIII.” (Fonte do livro: Dicionário de Artistas e Artifícios na Bahia – autor Marieta Alves.)
Havia os artesãs de ouro e prata que deixaram as suas marcas, geralmente inicias das suas primeiras letras do nome, gravado na jóia por exemplo: DM (Danilo Martins) mas não eram todos. A proibição e a perseguição ao artesão em ouro e prata no Brasil durou 49 anos com o início da Carta Régis de 30 de julho de 1766 e o termino em Decreto de 11 de agosto de 1815. Por este motivo os artesãs (joalheiro) trabalharam na clandestinidade e só colocavam as suas marcas (letras) em peças.A identificação da autoria da obra começou a valer depois da criação da Escola de Belas Artes na Bahia e Liceu de Arte e Ofício dois insignes lugares de ensino da artes do passado glorioso da Bahia.
Pesquisa de Álvaro B. Marques.

O ARTISTA A ARTE E A COMUNICAÇÃO

A arte sempre existiu no homem, desde os rudimentares desenhos pintados em cavernas e continuamente suas criatividades crescem em vários setores da nossa sociedade, artística, industrial, comercial. Demonstrando sua pujança na beleza, utilidade e lazer como a música, e a necessidade de criar sempre existirá para o desenvolvimento humanitário. É através da arte que o homem consegue se comunicar com todos os povos. A arte, com a sua linguagem silenciosa em ferro, barro, louça, vidro, madeira, gesso e a tinta para fazer a cor desejada. O papel são várias e tantas outras em formas artísticas que a criação humana permite desenvolver cada vez mais beleza, harmonia e cores.
“Artistas são os que criam e desenvolve a um pensamento, a uma idéia, fôrma e expressão, sentimento e vida”.
Depois da abertura dos portos no Brasil para as nações amigas, decretado por D. João VI em 1808 o Brasil foi visitado por ilustres artistas que souberam passar tudo que viram e transformaram em riscados e cores vivas e alegres da nação nova e exuberante.
O artista francês Jean Batiste Depret que divulgou na sua obra: Voyage pittoresque et historique au Brésil (1834-1839. Como foi também o cientista Auguste Saint-Hillaire, opinaram sobre templos religiosos, urbanismo, costumes e festas religiosas e pagãs (escravos) no período Imperial de tradições barroco. Outro artista visitante que nos deixou belas gravuras em desenhos e pinturas dos usos e costumes do povo brasileiro, seu nome até hoje é lembrado Jonhan Mortiz Rugendas, pintou renomado, esteve entre nós em 1827 a 1835.
O extraordinário artista, escultor italiano que viveu entre longo período em Salvador modelando estátuas como imagem viva. Pasquale di Chirico. Fez a estátua do Poder e da Justiça, a estátua de Thomé de Sousa, a estátua do Barão do Rio Branco e outras de menores vultos na Bahia e em outros Estados.
Mas a Bahia já tinha os seus artistas com suas glórias. Vamos seguir a narrativa de Manoel Raimundo Querino, o retratista que tornou-se o primeiro folclorista dos escravos africanos da Bahia. “ A Bahia teve no passado seus tempos de glórias nas artes. “ onde as artes brasileiras iniciaram os seus passos” – (Torquato Bahia – 1907).
“Na época em que tinham os notáveis filhos de Salvador, Cachoeira e Santo Amaro formou-se um espírito de cultura religiosa barroco. Os principais da época foram:
As obras de pinturas de: José Joaquim da Rocha, José Theófilo de Jesus, Antonio Joaquim Franco Velasco.
Na escultura de: Francisco Chagas, mais conhecido como “Cabra”, Felix Pereira, Bento Sabino dos Reis, Manoel Ignácio da Costa, Domingos Pereira Baião.
Na música de: Damião Barbosa de Araújo, José Pereira Rebouças ( o primeiro brasileiro a diplomar-se em música na Europa.) Mussurunga – Francisco Muniz Barreto, João Amado Coutinho Barata, Adelelmo Nascimento, Domingos de Farias Machado, Germano Limeira.
Foram os dois estabelecimentos que o Estado ministrou o ensino profissional. A Escola de Belas Artes e o Liceu de Artes e Ofícios. Nessas escolas saíram grandes mestres da arte baiana.” ( “Artistas Bahianos ) – autor: Manoel Raimundo Querido – impressos em 1909/Ba.)
Francisco Chagas o “Cabra” esculpiu as imagens de N. S. do Carmo, São Benedito, São João, Stª Madalena, N. S. das Dores e Senhor da Redenção. O apelido (depreciativo) Cabra é designado a pessoa de cor mestiça ou seja mulato que os portugueses chamavam assim os nativos brasileiros, mistura de branco com preto.
Valentim da Fonseca e Silva, conhecido por mestre Valentim além de escultor era perito em ourivesaria. Crispim do Amaral e Pedro Américo pintores famosos do século XIX.
Manoel Ignácio da Costa, admirável escultor baiano, tinha o cognome de “6 dedos” por ter uma das mãos seis dedos. Modelou a imagem de São Pedro de Alcântara (igreja de São Francisco), Senhor Morto (ordem 3ª do Carmo), Stª Madalena (igreja da Lapinha).São Jorge, tamanho natural, encontra-se na cidade de Maragojipe. São Lázaro, encontra-se no Hospital dos Leprosos. São Guilherme, na igreja da Palma. O caboclo, esculpido em 1826, emblemático da nossa Independência.
Alberto da Costa, genro de Manoel Ignácio, talentoso artista, pintor retratista, fez o retrato do Conde dos Arcos que existe na Associação Comercial da Bahia, juntamente com os retratos do general Pedro Labatut e do Visconde de Pirajá.
José Joaquim da Rocha, pintou notável, fundador e mestre da Escola de Pintura da Bahia, fundada em 1740. Como também ele pintou várias cúpulas de igrejas. Dentre a mais famosa foram os painéis da Igreja do Pilar. Considerado o maior pintor barroco do século 18.
José Theófilo de Jesus, baiano, grande talento discípulo de José Joaquim da Rocha.
Principais representantes da “Escola Baiana de Pintura” dos séculos XVIII E XIX, foram esses: José Joaquim da Rocha, fundador.José Theófilo de Jesus, Francisco Vellasco, Rodrigues Nunes, Francisco e Manoel Lopes Rodrigues, Silva Romão, Bento Capinam, Cunha Couto. Os que sobraram do século 18 ao século XIX e inicio do século 20. Alberto Valença, Mendonça Filho e Presciliano Silva..
Paisagem; Alberto Valença. Marinhas; Mendonça Filho. Pintura interna de Igrejas: Presciliano Silva.
Outros não menos famosos: Rodrigues Nunes, Francisco e Manoel Lopes Rodrigues, Silva Romão e Bento Capinam.
Dr. Jonathas Abbot tinha em seu acervo particular vários quadros de autores baianos e pinturas estrangeiras de italianos, franceses, flamengos e holandeses dos séculos XVII e XVIII. Abbot, era inglês naturalizado brasileiro, formou-se aqui em medicina e foi um grande apreciador das artes baiana.
ARTES MENORES – “ No século XVIII foi na Bahia, o século da arte, do fausto e da liberdade – uma miniatura feliz da Renascença. Ainda hoje, o que temos de melhor, recebemos da era setencentista – a dos lampejas do ouro, do faiscar dos diamantes e das cintilações da prata.
O espírito religioso da época favoreceu o surto do progresso das artes, sobretudo o da chamada artes menores.
De Portugal vinham, facilmente, imagem e cantaria lavrada para reverter fachada e moldura de portas e janelas de igrejas e de solares. Aqui, porém, se talhava o rijo jacarandá das estátuas, dos arcazes e das grades torneadas, das mesas e das cadeiras de respaldo, executadas no rico e belo estilo, que marcou o fausto reinado de D. João VI.
O cedro abatido nas matas, transformava-se em figuras de anjos, colunas torsas enroscada de pampanos ou de margaridas, aves lendárias, sanefas de bicão, plumas estilizadas, conchas.
Isso tudo, o mais eram trabalho de mestres, talhadores, torneiros e carpinteiros, que se multiplicaram na Bahia e nela implantaram durante um século, o dominador e vasto império do barroco.
A própria ourivesaria, perseguida desde o século XVII, alcançou, na era setencentista sua fase de maior esplendor.
O exercício de uma profissão levava-se muito a sério, naquelas priscas eras, consideradas, mas, se bem analisadas de grandes virtudes no tocante a proibidade e a retidão profissional.
Para ter loja ou tenda aberta, o oficial submetia-se a exames e uma vez aprovado, obtinha a necessária licença da Câmara, chamadas oficiais mecânicos.
Das mãos desses oficiais mecânicos, quantas obras primas botavam atestando a perícia do executante, que levantavam solares e erguia templos, ainda hoje pontos altos da história da civilização brasileira. Basta recordar que foi no correr deste século que se construíram as igrejas mais importantes da cidade. São Francisco, Conceição da Praia, Senhor do Bonfim, Sant!Anna, Passos, Saúde, e ás Ordem 3ª de São Francisco, São Domingos, N. Sª do Rosário dos Pretos e outras não menos famosas.
Entre os numerosos entalhadores, que trabalhavam no Bahia, no século XVIII e cuja obra não desapareceu totalmente, sobressai Antonio Mendes da Silva, considerado o mais competente Toreuta da primeira metade do século XVIII na Bahia, onde faleceu em 1763 segundo notícias colida no Arquivo da Santa Casa a qual ele fez vários serviços registrado nos livros de despesas.” ( Fonte do livro: “ História da Arte Brasileira” Editora Melhoramento)
Xisto de Paula Bahia. Foi o maior artista de teatro e cantor de modinha do século XIX, no palco suas apresentações eram de muitos aplausos, compositor, cantor, musico e ator cênico. Nasceu em Salvador no dia 6 de agosto de 1841 e faleceu no dia 30 de outubro de 1894. Fez várias incursões teatrais em Estados do país sempre com glórias e evoluções.Tornou-se o mais famoso do Teatro no Brasil.
Cantor e violonista no inicio da sua carreira no Teatro S. João e na Rua São José. Depois de tanto se envolver no palco e tinha talento, tornou-se ator dramático e saindo por aí a representar com seu jeito único de ser o Xisto Bahia. Ele e João Caetano foram as glórias pares do teatro brasileiro.
Trabalho de pesquisa – Álvaro B. Marques

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A HISTÓRIA DO ABOLICIONISTA LUIS GONZAGA PINTO DA GAMA


Luis Gonzaga Pinto da Gama nasceu em Salvador/BA. No dia 21.06.1830 e morreu no dia 24.07.1882 na cidade de São Paulo. Não era formado em Direito, na realidade era um rábula (assistia ás aulas de Direito como convidado) e defendia as causas da libertação dos escravos com brilhantismo. Era autodidata, trabalhava na impressa de jornais paulista, poeta e escritor.
É necessário que leia o livro: “ O Precursor do Abolicionismo no Brasil” – autor Sud Mennucci – publicado em 1938. A vida de Luis Gama, já foi biografada por vários historiadores e a sua origem nunca foi bem esclarecida. Não estou querendo desmerecer os méritos do grande defensor dos escravos, mas a História põe em dúvidas. Mesmo porque, na época da escravatura, o escravo e alforriado como também os descendentes só tinham valor comercialmente e o jovem, garoto (moleque) escravo, tinha mais valor do que um adulto. Seria natural que o suposto pai de Luis Gama lhe vendesse. Havia grande interesse do proprietário do escravo em ensinar ao jovem um ofício seja qual for ou vários, além de ser-lhe útil o seu preço dobraria. Não era crime, tudo que fizesse mal ao escravo, tudo era possível desde quando tenha o conhecimento e autorização do proprietário. Os pais de escravo nada podiam fazer em benefícios do filho, até a sua origem africana quando chegava de viagem ao porto do Brasil não era bem esclarecida. Os mercadores de escravos escondiam dos compradores as verdadeiras origens, porque havia interesses em escravos novos, perfeitos, dóceis, angolanos, jejes, tapas, bônus, congoleses, minas, moçambique e todos da região sudaneses. Como também, os mercadores tinham dificuldades para entender os vários dialetos de nações africanas. Por isso, preferiam receber e negociar os da Costa da África era os mais solicitados pelos compradores portugueses, os mais entendidos na língua Yorubá. Mas, os africanos distinguiam-se por dialetos e hábitos ancestrais. Chegavam aqui, sem lei e sem documentos.
O Luis Gama foi vendido pelo pai, segundo consta no livro de Edson Carneiro “Antologia do Negro Brasileiro” “quando ele já era livre e a mãe chamava-se Luizia Mehin de nação nagô(assim chamado na Bahia, refere-se a todos os africanos que fala a língua yorubá a mais falada na Bahia) Morava próximo a Igreja da Palma, na antiga rua do Bângala, hoje rua Luis Gama, no prédio nº 1 – está assinalado em placa dizendo: Nesta casa em 21.06.1830 nasceu livre Luis Gonzaga Pinto da Gama, filho de Luizia Mehin”. Está não é a Luiza Mahin que foi arrolada no processo do “Levante dos Malês” em 1835 na Bahia, participou junto com outras mulheres do movimento, foi presa e deportada, era alforriada, é outra história. Acredito até que houve erro de ortografia em referência ao nome.
Tenho um trabalho que ainda não foi publicado intitulado formalmente: “Bahia. Seu berço e sua alma” em datilografia e que não tive oportunidade para maiores vôos. Refere-se ao tema central do povoamento da Bahia em época Colonial até ao fim da escravidão. Neste termo acima tenho dúvidas em relação a paternidade de Luis Gama ou seja Luis Gonzaga Pinto da Gama por ser este nome de batismo de origem portuguesa e católico autorizado pelo primeiro proprietário do nascimento de Luiz Gama.
O Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, mandou por decreto de 14 de dezembro de 1890 e a circular nº 29 de 13 de maio de 1891 destruir, queimar, todos os documentos históricos alfandegários os “assentos” dos senhores, os livros de matrículas de escravos as taxas do fisco e tudo que se refere a escravidão no Brasil e os órgãos públicos assim procederam juntamente com o povo. O que restou é muito pouco sobre a quantidade e a origem dos escravos africanos vindo ao Brasil.
O excelentíssimo Ministro quis apagar com gesto nobre uma mancha enorme na nossa República mais não apagou da nossa memória, ele aleijou a nossa História. “A intenção fora a mais generosa possível, mas o prejuízo histórico foi lastimável. Os poucos documentos que se salvaram não permitiram que se reconstituísse com fidelidade toda uma larga fase da HISTÓRIA BRASILEIRA.” (frases do livro:”O Negro na Civilização Brasileira” – autor Arthur Ramos) Independente disso, foram queimados em praça pública (séculos atrás) livros e documentos pelos invasores holandeses que encontraram nas Igrejas, Conventos e Prefeituras. Não bastando tudo isso, houve incêndios na biblioteca do Colégio dos jesuítas e muitos anos depois na antiga Biblioteca Pública do Estado isto já causa uma perda enorme de informações documentais. Resta os Arquivos Públicos preservarem o que sobram conjuntamente a acervos particulares.
É bom deixar bem claro, que o negro africano escravo no Brasil e seus descendentes contribuiram e muito pela formação do povo brasileiro, juntamente com os índios nativos e os brancos portuguese.
Álvaro Bento Marques