sábado, 29 de maio de 2010

A HISTÓRIA NOS CONTA - PARTE V(vários acontecimentos; enterramento, iluminação pública, revoltas escr.)

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“Em 1785 no dia 5 de Janeiro, foi publicado um alvará ordenando se fechassem no Brasil, sobre as mais graves penas, todas às fabricas, manufaturas e teares de algodão, de bordados de ouro, prata, seda, linho, lã ou algodão, exceto, apenas a fazenda de algodão grosso para o uso dos negros, índios e das famílias pobres.”
“Em 1º de Abril, revoga-se o alvará de 5 de Janeiro de 1785, sobre a proibição de se fabricar no Brasil tecidos finos e bordados de algodão e outros.”
“Em 1804 a Capital da província da Bahia (hoje Salvador) chega o navio Bom Despacho, trazendo a bordo, os escravos que foram a Lisboa e que ali vacinado, trazem a vacina da febre amarela para o Brasil.”
No dia 13 de Maio de 1808, funda-se no Rio de Janeiro a “Imprensa Régia” e o primeiro jornal “O Diário do Rio de Janeiro”.
REVOLTA DOS ESCRAVOS NA BAHIA.
“Em 1809, escravos de nação Haussá ou Ussá.O movimento deu-se afastado da cidade 3 léguas. Preciso intervenção da força armada que agiram com rigores vários foram presos.
Em 1835 no dia 24 de Janeiro, rebentou outro levante de grandes proporções com elevado números de mortes e feridos e mais de 25 presos. Denominado “Revolta dos Malês”, escravos de nações ussás, minas, angolanos e outras nações se juntaram. Assaltaram os postos e quartéis de soldados em corre-corre nos lugares; Largo do Theatro Público, na Mouraria e no Colégio. Foram também para o Quartel do Forte de São Pedro e da Cavalaria em Água de menino. Tudo foi controlado pelo chefe de polícia que depois Visconde de São Lourenço Dr. Francisco Gonçalves Martins.”
(Fonte extraída do livro: Revista Trimensal do Inst. Geo. E Hist. Da Bahia – vol. VI págs. 142/146.)
É BOM LEMBRAR:
“Conforme carta régia de 11 de janeiro de 1801 proibe o enterramento nas igrejas. Medida reivindicado pela população e saúde pública. Os cemitérios locais serviam para os indigentes ou seja, gente pobre e negros escravos. Mas se fossem católicos e pudessem pagar o seu enterro, poderia ser nas igrejas.”
“A insistência do povo católico em enterrar os mortos nas igrejas, levaram quase um século de 1801 a 1889 foi quando realmente começou a proibição em toda a Bahia.
Na época do cólera-morbus (febre amarela) em 1854 a 1855) flagelo que ceivou mais ou menos 30.000 pessoas na Bahia. Foi neste período que as igrejas não cabiam mais enterrar os mortos. E assim, houve a necessidade de abrir novos cemitérios”.(Fonte do livro: Revista do Inst. Geo. E Hist. Da Bahia vol. VIII nº 27).
FATOS MARCANTES
As fortificações e reparações dos Fortes existentes e alguns a ser construídos no século XVIII foram atribuídos ao mestre de obra (arquiteto) João Massé, coordenou os Fortes da Bahia e Rio de Janeiro”.(Fonte extraído do livro: “O Rio de Janeiro no tempo do “Onça” – autor; Alexandre Passos. Págns.78).”
“A construção da Fortaleza de Nª.Sª do Popúlo ou São Marcelo, foi iniciado em 1650 e concluída em 1723 pelo vice-rei D. Vasco Fernandes Cezar de Menezes, conde de Sabujosa em 19 de agosto de 1772.”(Fonte: Efemérides da Freguesia da Igreja da Conceição da praia. – autor: Mons. Manoel de Aquino Barbosa.)
“ Em 18 de agosto de 1819 – No estaleiro da Preguiça se construiu o primeiro navio preparado no Brasil com a primeira máquina a vapor, importada por Felisberto Caldeira Brant, futuro Marquez de Barbacena.”( Fonte: Efemérides da Igreja da Conceição da Praia. – autor: Mons. Manoel de Aquino Barbosa.)
“Em 7 de janeiro de 1857 – A Companhia do Queimado, fundada nesta Capital, para fornecer água potável às cidades alta e baixa, principia a funcionar, vendendo água potável e instalando vários chafarizes em locais públicos de Salvador.”( Fonte: Efemérides da Igreja da Conceição da Praia.- autor: Mons. Manoel de Aquino Barbosa.)
“Em 15 de julho de O italiano Pongetti, funda nesta cidade de Salvador a primeira livraria com o nome de Catilina e se tornou “ o ponto de encontro mais conhecido da Bahia, reuniões de políticos, intelectuais, médicos, artistas, comerciantes para fechar grandes negócios e etc.”( Fonte: Efemérides da Freguesia da Igreja da Conceição da Praia. – autor: Mons. Manoel de Aquino Barbosa.)
“ Em 2 de maio de 1768 – Foi inaugurado o Solar de Lisboa, situado pouco abaixo das portas de Santa Luiza. Hoje Rua Carlos Gomes, de propriedade Antonio da Silva Lisboa, rico negociante com as Índias, traficante de escravos com a Costa de Minas, exportador de Tabaco de ínfima qualidade, usado para toca de escravos nos domínios de Daomey e de todas as terras da ÀFRICA nos caminhos de Cabo Corso ao Cabo das Tormentas. Mais tarde, este prédio pertenceu ao Conde de Passé e nele foi fundado em 1856 o “Diário da Bahia”.( Fonte do livro: Efemérides da Freguesia da Igreja da Conceição da Praia.)
"A ilha dos Frades: Fica perto de Madre Deus, distante seis léguas de Salvador. Antigas tradições afirmam que a "ilha dos Frades" ficou com este nome depois que os indios Tupinambás (seus habitantes) assassinaram dois Frades jesuitas logo após o desembarque na ilha, quando foram mandados para fazerem a catequização."
"Os indigenas selvagens da Bahia na época Colonial, os mais conhecidos dos Frades missionários foram: Tupys, Camacans, Tupynambás, Mougoyós, Maracás, Taboiaras, Botocudos, Pataxós, Topuyas, Aymorés, Tupiniquis, Kariris. Cada um habitava em suas regiões distintas e alguns na mesma região.
Costumes: Usavam plumagens de aves coloridas, pinturas no corpo, cabelos cutros e negros para homens, pele morena trigueiro, anéis de couraça de tatú, ossos de paca, dentes de cotia e capivara para colares, também nas orelhas. Algumas tribos usavam ossos de animais diversos comforme o gosto, preso no lábio inferior. Couro de jibóia e jararaca para cobrir o corpo do tempo. Todos exerciam a caça e a pesca com arco e flecha e faziam guerras com seus inimigos quase parentes. Algumas tribos eram antropófagos. Enterravam seus mortos em vasos cerâmica em grande ritual fúnebre, principalmente os chefes, feitiçeiros e guerreiros." (Fonte do livro: "Revista do Instituto Geografico e Historico da Bahia" nº 46 pág. 42)
"O significado das letras: S.P.Q.S. - são abreviaturas de "senatus populus que roamanus".São palavras encontradas no topo da cruz de Jesus Cristo."
"Pendão - Bandeira, estandarte, geralmente vemos nas procissões e passeatas cívicas. Como tamém, presa a Bandeira no mastro em frente a um órgão público e nos dias festivos ou luto em meio mastro. Representa o símbolo Nacional de uma Nação." (Fonte do livro: " Minhas Recordações" - autor: Dr. Francisco de Paula F. de Azevedo).


Trabalho de pesquisa de Álvaro B. Marques
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2 comentários:

  1. Ajudou Muito Achei um paragrafo falando sobre ussás

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    1. Prezado Caique Amorim. Muito obrigado por ter prestigiado o meu Blog. Leia ou artigo referente ao Ussás, cujo título é Fatos Marcantes da Memória da Bahia.

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