FATOS HISTÓRICOS DA ARQUITETURA
Da Bahia.
A parte superior externa da cúpula da igreja da Piedade é revestida de pedaços de faianças encravado em argamassa. Os pedaços são ajuntados de acordo com as cores e tamanhos uniformes, decorativos, dominando o branco e o amarelo, cortado por linhas azuis de pedaços de faianças em todo o circulo da cúpula. O processo resistiu aos rigores do tempo, esse sistema de revestimento estava muito em moda na arquitetura da época e evitava a infiltração na parte interna. Antes da reforma da igreja no inicio do século XIX, o templo tinha na sua fachada alguns revestimentos também de faianças e nas torres dos sinos.
A igreja da Piedade pertence a Ordem dos Capuchinhos Italianos, logo que chegaram a Bahia fez construir a sua igreja dedicando-se a CATEQUESE DOS ÍNDIOS.
A reforma foi modelada ao estilo “ inteiramente ao gosto romano “. O arremate das colunas é trabalho de Presciliano Silva e Alberto Valença.
( Fonte extraído do livro: Brasil Apontamentos sobre a Bahia em 1842/1857 – nos olhos do estrangeiro Jemes Wetherell – traduzido por Miguel P. do Rio Branco – pág.45)
FATOS HISTÓRICOS DE INVENSÕES
"STRADICARIUS,ANTONIO - FABRICANTE ITALIANO DE VIOLINO, VIOLAS E VIOLANCELOS. NASCEU EM 1644 E MORREU EM 1787. INICIOU COM UMA OFICINA A PARTIR DE 1669.FICOU FAMOSO OS VIOLINOS POR ELE FABRICADOS EM GRANDE QUANTIDADE E SOBRESSAEM PELA INSUPERÁVEL QUALIDADE DO SOM E DA COR. SEU NOME ERA ANTÔNIO STRADIVARI".
Telegrafia: “ A primeira aplicação da eletricidade foi na telegrafia elétrica. As tentativas de comunicações a distância por meio da corrente elétrica começaram no século XIX, atingindo-se em 1838 a descoberta da telegrafia. Na França, na Alemanha e na Inglaterra o advento foi rápido.
O aparelho telegráfico do americano Samuel Finluy Breese Morse, nascido em 1791 em Charlestown, Masschusetts, Estados Unidos, acionado a pilha, transmite com um único fio. Significa em forma de pontos e de linhas que na estação corresponde-se imprimem sobre um papel. Colocou êxito na comunicação. Porém, o engenheiro francês Brequet criou outro sistema de Morse pelas letras do alfabeto. A primeira linha de comunicação por telegrafo veio da Inglaterra em 1834 e a segunda realizou-se nos Estados Unidos em 1839. A França estabeleceu a linha de experiência entre Paris e Rouen, em 1845. Somente depois de 1850 é que os telégrafos se tornaram de uso freqüente .( Fonte: Elementos de Hist.Contemporânea de 1815/1897 autor:Max Fleiuss.)
“No Brasil, foi o cabo submarino inaugurado no dia 1º de janeiro de 1872 e o telegrafo nacional teve inicio na Bahia em janeiro de 1874.”
FATOS HISTÓRICOS – máquina a vapor
As descobertas científicas no século XIX passaram da teoria a prática criando novas esperanças para o futuro da humanidade e modificando os países detentores desses eventos a saírem da economia agrária para a economia industrial. A ciência e o desenvolvimento, neste particular o vapor e a eletricidade o grande avanço industrial e comercial do século.
A descoberta da força motriz do vapor d’água comprimido, data do século XVII. A sua aplicação, porém fez-se sucessivamente, desde o fim do século XVIII. Às máquinas industriais e os transportes marítimos e terrestres.
A primeira máquina a vapor foi instalada em 1774, pelo escocês James Watt, em uma galeria da Birmingham, para extrair das minas a água que impedia a exploração. Passados anos, o vapor tornou-se de aplicação geral na Inglaterra, na indústria metalúrgica e têxtil. Em 1789 foi empregado em Manchester para dar movimentos aos teares de fiação.
A primeira máquina a vapor construída na França figurou na exposição de 1806. A aplicação da máquina a vapor no transporte marítimo, sobre a água é posterior ao século dezessete. O francês Denis Papin foi o primeiro que imaginou o barco a vapor (fim do século XVIII) as primeiras experiências foram praticadas pelo Marquez Joufrou d’Ablians e pelo americano Fulton que fez mover um barco sobre o Sena em 1803 e outro sobre o rio Hudson, Estados Unidos em 1807. A Inglaterra apoderou-se da descoberta e estabeleceu o motor em vários barcos na maior parte de seus rios. A primeira embarcação a vapor que atravessou o Atlântico foi o navio americano Savannah, em 1819, gastou no percurso vinte e cinco dias para ir de Nova York a Liverpool. A França só mais tarde acompanhou a Inglaterra neste progresso.
A substituição das rodas pelo hélice foi melhoramento importante para a navegação a vapor. Inventado e aperfeiçoado por franceses, foi o hélice adaptado por ingleses em 1838 nos serviços dos transportes terrestres e levou longo período para fazerem adaptação com máquinas pesadas e a generalizar-se. Nas minas de carvão da Inglaterra, foram criadas as primeiras estradas de ferro, foi ali, também, que surgiu a primeira locomotiva construída por George Stephenson, em Newcastle (1812), serviu para puxar comboios de carvão.
O sistema tubular, invenção do engenheiro francês Marc Seguin, importou num progresso decisivo. Após um ensaio entre as cidades de Stockton e Deslington ( 1825 ), a locomotiva de George Stephenson fez a afirmação definitiva na linha férrea, construída sob a sua direção e de seu filho, entre Liverpool e Manchester.
Na França as primeiras vias férreas foram construídas em regiões indústrias como a Inglaterra fez. Os Estados Unidos e a Alemanha iniciaram no mesmo tempo que a França a construção de suas ferrovias.
As máquinas e os adubos químicos deram novos impulsos a agricultura. As raças de animais foram melhorando o desenvolvimento. Introduziram-se novas culturas e a expansão agrícolas foram se valorizando. Os crescimentos das vias de comunicações foram se espalhando no mundo. Estradas novas e principalmente as linhas férreas com as locomotivas abrindo novas saídas aos produtos agrícolas e manufaturados. Crescendo assim o comércio.
A grande indústria nasceu na Inglaterra, no fim do século XVIII. Com o emprego dos motores mecânicos. Watt descobriu a máquina a vapor (1774). Cartwright descobriu a máquina de alisar e tecer a lã. Richard Arkwrigt descobriu a máquina de fiar (1769). Por outro lado, Davy introduziu nas minas de carvão a lâmpada do mineiro (1815) e assim foi o século da criação industrial.
As aplicações das descobertas da química e o aparecimento das máquinas constituíram os principais fatores dos progressos das indústrias de transformações do século XIX. Os exemplos mostraram Richard Lenoir que fundou quarenta fiações de lã e de algodão em várias oficinas de tecelagem e aperfeiçoou as máquinas. Fellipe Girard. Foi o grande inventou industrial do tempo do Império. Ele descobriu a máquina de fiar linho e estabeleceu duas fiações de tecelagem com maiores desenvolvimentos em Paris e em Charonna. Lyonnez Jacquard inventou o tear que permite a um só operário tecer um estofo de desenho, embora, complicado. Venceu a resistência dos operários que não aceitavam servir a máquina. O conceito da fábrica de Lyonnez cresceu. Neste mesmo período o açúcar de beterraba começou a substituir o açúcar colonial. Quando em 1815, restabeleceram as relações comerciais e a França estava em condições de sustentar a luta com a Inglaterra. A Alemanha por sua vez, começou estão a evoluir industrialmente, com a chegada dos motores.
O progresso do comércio foi paralelo com as indústrias. O comércio ganhou mais fôlego e cresceram com os meios de comunicações, aberturas de mais estradas de ferro substituíram as velhas estradas de rodagem, quer para mercadorias em diligências, quer para os viajantes. Os navios a vapor sucederam aos de velas. Já neste período foram circulando novos meios de comunicações como os Correios e os Telégrafos. Os Correios já estavam organizados desde o principio do século, mas o transporte das cartas e a lentidão aliado com muitas despesas fizeram que a Inglaterra fosse a primeira no sistema de franquia as cartas com selos postais e cobrança de uma taxa muito reduzida e uniforme.
Com tantos inventos em práticas as nações se conheceram com mais rapidez e o intercâmbio comercial tomaram novos rumos na economia mundial.
(Fonte do livro: “Elementos da História Contemporânea de 1815/1897 – autor: Max Fleiuss, pág. 103 a 107 – publ. Em 1900/RJ.
MÁQUINA A VAPOR OU MOTOR A VAPOR
“O motor de James Watt, o pioneiro na invenção do motor a vapor. É a denominação a qualquer motor que funcione pela transformação de energia térmica em energia mecânica, através da expansão do vapor de água. A pressão adquirida pelo vapor é utilizada para deslocar embolo que permite o movimento das rodas de potentes locomotivas. Pode ainda ser empregada pela transformação em energia cinética ou energia de movimento em imensas turbinas que impulsionam geradores elétricos e gigantescos transatlânticos, bombas, bate-estacas e muitas outras máquinas são comandadas por máquinas a vapor”. (Fonte extraída da Internet Google)
FATOS HISTÓRICOS – LEITURA EM HIERÓGLIFICO
“ O conhecimento da língua e da civilização do antigo Egito, através da egiptologia é uma ciência francesa. A expedição feita pela França ao Egito em 1798/1801, e os materiais coletados nas expedições, levaram para o Instituto do Egito a curiosidade geral para está civilização, cuja chave não se possuía até então, por isso que não eram decifrados os hieroglíficos, interpretados mais tarde por Francisco Champolion (1790-1832), que tomado de ardente desejo de conhecer o Egito, desde os quatorze anos. Achando-se no Liceu de Grenoble, procurou uma gramática da língua copta (Língua derivada do antigo Egito, ainda falada) e aprendeu de tal forma que em 1807, antes mesmo de sair do Liceu, apresentou o seu trabalho na Sociedade das Ciências e Artes de Grenoble. Foi depois a Paris para estudar os monumentos egípcio depositados no Museu de Louvre.
Um oficial de artilharia encontrou em Roseta, em 1799 uma pedra em que se achavam gravadas três inscrições e levou para a França. Sendo que essas inscrições, uma em grego e duas em egípcio.
Alguns sábios com auxilio da língua grega conseguiram decifrar a segunda das inscrições, feita em demonografia, nas escrituras egípcias reservada ao povo, mas não puderam explicar os hieróglifos.
Champolion em 1821, fazendo estudos sobre as mesmas inscrições, chegou a descobrir serem alguns nomes de reis e reconhecendo a semelhança dos hieróglifos com os caracteres Cóptos, coube decifrar frases inteiras. Tais descobertas, porém, foram contestadas pelo outros sábios que estudavam o Cópto. Depois de uma viajem que fez ao Egito, escreveu Champolion uma gramática egípcia.
O excessivo trabalho da pesquisa deu-lhe vida curta a Champolion e isso causou a sua morte. Não se alimentava direito e não tinha sono para dormir. Expirando com quarenta e um anos, em 1832, tendo deixado provado a possibilidade da decifração dos hieróglifos. Depois de Champolion, outros egiptólogos na França, na Inglaterra, na Itália e na Alemanha trabalharam exaustivamente para decifrar estas inscrições e classificar os monumentos. E assim, puderam ser conhecidas a arte e a civilização do Egito antigo. O mais celebre dos egiptólogos, foi o alemão Lepsins, professor de arqueologia da Universidade de Berlim, as descobertas, porém, mais importantes são devidas aos franceses, tendo sido criada em 1831, no Colégio de França, uma cadeira que ocupava por Champolion. Coube em seguida a Letronne ( 1787-1848), ilustre sábio que estudou as antiguidades egípcias do tempo dos Ptolomeus e depois a era de Carlos Maspero..
Fonte extraída do livro: “ Elementos de História Contemporânea, de 1815 a 1897 – autor: Max Fleiuss. Pág. 67/69 – pub. Em 1900/RJ.
HIEROGLIFO: É cada um dos sinais da escrita de antiga civilização, tais como os egípcios, os hititas e os maias.
Deve-se ao francês Jean François Champollion em 1822 e por Thomas Yonng, inglês, em 1823. Após a descoberta por um oficial de Napoleão Bonaparte em excursão na região de Roseta no Egito em 1799. A pedra tem inscrições em hieróglifos, grego e demótico. Ela refere-se a um decreto de Ptolomeu V Epifãnio do Egito ptolomaico. Hoje a pedra encontra-se no Museu Britânico de Londres. ( Fonte extraído da Internet. Google)
É BOM SABER
“A imagem do Caboclo é obra do escultor baiano Manoel Ignácio da Costa, falecido em 1849 - com pouco menos de 90 anos de idade. O “Caboclo” foi esculpida em 1826 na Bahia.”
“A Cabocla foi esculpida por Domingos Pereira Baião, escultor, nascido em 1825 e faleceu em 1871 a imagem foi feita em 1846.”
“A estátua de Castro Alves, foi projetada em 1894, portanto há 25 anos e erguida em 13 de dezembro de 1919, pelo escultor italiano Pasquale de Chirico.” ( Fonte do livro: “ Bahia Histórica” – autor: Silio Boccanera Jr. Pub. Em 31 de dezembro de 1920 – BA.)
TRABALHO DE PESQUISA Álvaro B. Marque
Em out. de 2009
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