domingo, 28 de novembro de 2010

A IGREJA MOURISCA DA BAHIA

O QUE FICOU DOS MOUROS CATÓLICOS NA BAHIA
uma referência nos faz crer, até o momento, que os Mouros passaram e deixaram a sua originalidade na Igreja da Lapinha. A única no Brasil pelo seu estilo mourisco de seu interior, quase uma Mesquita com suas inscrições em árabes na parte superior das paredes de sua nave central nas laterais do teto. Comprovando a sua autenticidade árabe ao dizer “está é a casa de Deus, a porta do céu".
 A Igreja Católica na época da sua data suposta em  1771 não aceitava nenhuma outra religião que não fosse a Católica e fizeram várias campanhas para espulsar os mouros da provincia, até que conseguiram deportar os negros libertos.
Criou-se assim, outra história para a referida Igreja: “Em 14 de abril de 1930 foi renovada a Igreja, sobre a assistência do Bispo Primaz D. Augusto Álvaro da Silva, e supervisão da obra o Frei Leão Uchoa que lhe deu um estilo neogótico e colonial na parte externa e na interna estilo mouçarábico."
“O Frei, pertencente a congregação dos agostinianos (após a reforma que não foi aprovada pela Arquidiocese de Salvador) separou-se e levou com ele as documentações da Igreja, bem como os nomes dos responsáveis pelas reformas e comprovação da construção, no mínimo consta na relação de despesas da Igreja da Lapinha."
Cabe lembrar que nesta Igreja há um trabalho do notável escultor baiano Manoel Ignácio da Costa à imagem em estátua de Santa Madalena, uma verdadeira obra de arte.
Houve outras reformas, porém nada significante em relação ao seu estilo.
A Igreja da Lapinha tem como padroeira a Virgem Maria e erigida por Matriz a Nossa Senhora da Conceição da Lapinha..
É curioso saber que perto desta Igreja existe o Pavilhão dois de Julho onde estão guardados os carros do caboclo e da cabocla que simbolizam a participação popular na luta pela Independência da Bahia em 1823 e o busto do General francês Pierre Labatut que lutou ao lado dos brasileiros.
Fonte extraída da Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do livro Histórias das Igrejas de Salvador.
Trabalho de pesquisa – Álvaro B. Marques

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