segunda-feira, 24 de maio de 2010

O CENTRO FINANCEIRO DA BAHIA

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O centro financeiro e comercial da Bahia, foi localizado na Cidade-baixa, assim chamado pelo povo. Até o século XIX quando havia a concentração numérica de grandes comerciantes, importadores e exportadores.
Já no século XX no início, veio surgindo novas ruas comerciais; Baixa dos Sapateiros, Taboão, Chile, av. Sete de Setembro, ampliando o mercado de vendas varejistas. Mesmo assim, o Comércio da Cidade-baixa ainda era considerado o ponto fundamental das finanças baianas em vista de grandes Bancos terem sede ali.
Só a partir da década de l960 é que foi criado o Centro Industrial de Aratú. No ano
seguinte, em 1970 em diante foi implantado o Pólo Petroquímico de Camaçari. Nesse curto espaço de tempo, o Comércio da Cidade-baixa ficou pequeno e sufocado pelo grande número de veículos em circulação e a falta de estacionamentos na área. Já nesta época foi construído o Centro Empresarial Iguatemi e o Shopping Iguatemi. Levando para essa nova artéria, os escritórios e grandes Lojas de Varejos. Oferecendo ainda maiores áreas para estacionamentos de veículos e segurança, motivando as mais variadas lojas e prestadoras de serviços da Capital e de outros Estados do Sul do país a investirem nas novas localidades comerciais de Salvador.
O comércio da Cidade-baixa continuou do mesmo tamanho, isto por causa da sua situação topográfica. Houve poucas melhorias como por exemplos; construíram novos edifícios garagens e ampliaram os jardins para estacionamentos. Mas, não foi o suficiente, era tarde de mais. Até os armazéns das docas, ficaram vazios , sem mercadorias .Os chamados containeres foram substituídos aos velhos armazéns , eles ficam a céu aberto , empilhados uns sobre os outros, fazem torres em água de menino.
O governo e a prefeitura estão tentando reativar o comércio da Cidade-baixa. acho
muito difícil na situação de hoje. Pois ainda existem males crônicos na Cidade-baixa : vários sobrados do século XVIII em escombros, pertencentes a antigos comerciantes seus herdeiros não sabem o que fazer. Centenas de outros casarões em piores estado que pertencem á Santa Casa da Misericórdia, sem soluções. Os armazéns das docas vazias e decadentes. O porto marítimo, não cresceu, está como se fosse a última reforma em 1975 a 1978. Pouca ou quase nenhuma segurança durante o dia , á noite abandono total.
Restam algumas lojas comerciais e pouquíssimos escritórios. Soluções somente o governo e os proprietários dos imóveis poderão em longo prazo, solucionar. Mesmo assim, o governo está incentivando a volta do passado glorioso do comércio da Cidade –baixa .
“SE TEMOS QUE FAZER ALGUMA COISA QUE FAÇAMOS AGORA’
Álvaro Bento Marques.
SSA, 22.07.05

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